Alianças de Casamento: Quando a aliança de noivado se tornou costume

Alianças de Casamento: Quando a aliança de noivado se tornou costume

Olá seja bem-vindo(a) de volta ao nosso blog, hoje vamos falar sobre como as alianças se transformaram em um símbolo tão tradicional para firmar a relação entre casais, principalmente dentro de religiões cristãs.

Já ouviu falar em Papa Nicolau I? Não, não estou me referindo ao primeiro exame de Papanicolau realizado afim de detectar tumores cancerígenos precocemente em partes íntimas e colo do útero de mulheres do tempo moderno, este exame tem este nome porque foi uma homenagem ao seu criador Geórgios Papanicolau. Estou falando de Papa Nicolau I, ou, Nicolas Collona.

Este foi papa da igreja Católica Apostólica Romana entre abril de 858 e novembro de 867 (ano de sua morte). Certo agora que sabemos de qual Papa Nicolau estamos falando, vamos deixar claro qual o papel dele neste símbolo do casamento que utilizamos até hoje, as famosas alianças de casamento!

O Papa Nicolau I, conhecido hoje na igreja católica como “São Nicolau I Magno”, esteve à frente de um dos papados mais importantes e notáveis do início da idade média, e porque ele é considerado tão importante é simples, primeiro porque há documentos que compravam que foi ele quem consolidou de uma vez por todas a autoridade papal perante a igreja, reivindicou para si o poder maior dentro da religião, se tornando o responsável por governar, direcionar e subordinar a todos os outros dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, poder este que até hoje ainda é exercício por aquele que aceita, ou melhor, é escolhido para a função.

Foi o Papa Nicolau I que instituiu que todos aqueles que pretendiam casar-se, deveriam expor publicamente suas intenções, e considerando tudo aquilo que já dissemos sobre a história da origem das alianças, este símbolo foi passado de cultura por cultura até chegar até aos romanos, ou seja, na Roma antiga já utilizavam a aliança como símbolo do casamento, porém o Papa achava por bem os casais firmarem compromisso, antes mesmo de se casarem, para que toda sociedade passasse a respeitar, principalmente a noiva. Porque assim ela estaria resguardada visualmente para àquelas que pudessem vir a tenta-la de alguma maneira. O respeito pela mulher se tornaria maior, e a proibição de se aproximar para cortejá-la ficaria explícita em sua mão. Como já dissemos no primeiro post desta série também, a mão esquerda já era utilizada para receber o anel deste compromisso, por vários motivos como já falamos, sendo assim o Papa Nicolau I institui que a aliança de noivado deveria ser colocada na mão direita da noiva, para ser trocada de mãos (da direita para a esquerda) afim de afirmar o compromisso eterno perante toda sociedade e principalmente perante Deus.

Quando instituído isto pela própria igreja como compromisso firmado, passamos para outra etapa da história. Pois se as mulheres precisavam (obrigatoriamente) expor este comprometimento elas não poderiam fazê-lo de uma maneira discreta, começou então uma luta de vaidades, onde os mais poderosos cada vez mais queriam mostrar sua riqueza e poder através das mãos de suas amadas.

E aqui fica a deixa para nosso próximo post, onde vamos falar da transformação de um símbolo de amor e compromisso eterno em uma joia para afagar a vaidade e satisfazer o enlace entre os amantes.

Leia também:
– Alianças de Casamento: A Origem das Alianças
– Alianças de Casamento: Significado de aliança para os cristãos
– Alianças de Casamento: Como a aliança se tornou uma joia
– Alianças de Casamento: Significado das pedras preciosas mais usadas

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